Passivação
A passivação é uma etapa fundamental no processo de zincagem, destinada a conferir uma camada de proteção adicional à superfície de zinco eletrodepositado. Esse procedimento envolve a criação de uma película protetora de cromato de zinco sobre a superfície já zincada, mediante uma imersão simples na solução de passivador. O resultado é a formação de uma camada de cromato de zinco insolúvel, que não apenas estabiliza a camada de zinco subjacente, mas também oferece uma defesa sólida contra os rigores do ambiente.
As vantagens da passivação no processo de zincagem são diversas e abrangentes:
Variedade de Aspecto Visual: A passivação permite uma gama de tonalidades visuais, proporcionando opções como azul, branco, amarelo, iridescente etc. Isso confere aos produtos zincados não apenas proteção, mas também um apelo estético diversificado.
Aumento na Resistência à Corrosão Branca: A corrosão branca é um desafio significativo em ambientes corrosivos. A passivação ajuda a aumentar consideravelmente a resistência do revestimento de zinco, tornando-o mais durável e capaz de resistir aos efeitos da corrosão branca.
Excelente Resistência ao Envelhecimento Térmico: A passivação, especialmente no caso das passivações trivalentes, demonstra uma notável resistência mesmo quando sujeita a condições de calor e envelhecimento. Isso é particularmente relevante em aplicações industriais que envolvem variações de temperatura.
Atualmente, existem dois principais tipos de passivação empregados no processo de zincagem:
1. Passivação Hexavalente: Tradicionalmente, essa passivação emprega cromo hexavalente em sua formulação. No entanto, devido aos impactos ambientais negativos associados ao cromo hexavalente, essa forma de passivação está sendo gradualmente substituída por alternativas mais eco-friendly.
Importante: Como exemplo de empresa preocupada com a sustentabilidade e o meio ambiente, a Galvanoplastia Diadema não faz uso de passivadores hexavalentes.
2. Passivação Trivalente: As passivações trivalentes utilizam cromo na forma trivalente. Essa abordagem elimina os riscos ambientais do cromo hexavalente, tornando-a ecologicamente correta e alinhada com diversas normas e diretivas de conformidade ambiental, como ROHS, IMDS, ELV, COMAH, entre outras.